28 de junho de 2013

O PODER DA LÍNGUA


 



Há poder nas palavras

Você crê que uma palavra pode levar à morte? Pode gerar um divórcio? Pode
trazer maldição ao seu filho? O escritor Gary Haynes, no livro “O Poder da
Língua”, cita várias histórias reais de que isso é possível sim e destaca que “a
morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18:21).

“A expressão ‘morte e a vida estão no poder’ não está se referindo a uma forma
 apenas figurativa ou ilustrativa; está falando de um princípio real e com
consequências diretas e tangíveis sobre as nossas próprias vidas, como também
 nas das pessoas ao nosso redor. O fato triste é que a maioria delas somente
 descobre esse poder tarde demais, quando os efeitos colocados em ação por
 palavras torpes liberadas já vieram à tona. Tome cuidado com o que você
 fala!”,
Abençoar os filhos, o marido, a esposa, sempre falar palavras de cura e
libertação às pessoas são orientações que o escritor dá na publicação, e o pastor
 Eber da Cunha Mendes, especialista em Terapia Familiar e Psicanálise, ressalta
que muitos têm sofrido por falharem na hora de falar.

“Muitos relacionamentos têm sofrido por falta de cuidado e prudência no uso
das palavras. Mesmo vivendo na era da informação, há, sem dúvida, uma crise
 de comunicação instalada na sociedade. A língua é um poderoso instrumento
para ajudar as pessoas. As palavras podem e devem ser usadas pelo Espírito
Santo no processo de cura, de libertação, de aconselhamento. Quando Deus
criou o mundo, o fez pelo uso da palavra, onde temos ‘disse Deus’. A fala pode
ser uma porta de destruição, mas também uma porta para a construção de
relacionamentos e ela nos liga a Deus e às pessoas que amamos. As palavras
podem trazer vida ao caos”
  Uma língua controlada significa um corpo controlado, mas uma língua
desgovernada provoca grandes tragédias. A maledicência é o pecado que Deus
mais abomina (Prov. 6.19). A palavra irrefletida, a conversa torpe, a mentira
 leviana, as acusações maldosas, as orquestrações urdidas na calada da noite
 para destruir a dignidade das pessoas são provas incontestáveis do grande
 poder destruidor da língua.
   Se a língua é peçonhenta, má, afiada, ferina, suja e descaridosa, a religião
 então é oca, vazia, nula. Não podemos glorificar a Deus com a nossa língua e,
 ao mesmo tempo, destruir a vida de nosso próximo com ela. A língua não pode
ser fonte amarga e doce ao mesmo tempo; um canal de vida e também um
instrumento de morte. A Bíblia diz que a boca fala daquilo que o coração esta
cheio.
   A língua funciona aferidora do coração. Ela é como uma radiografia que revela
o que está em nosso interior.
   Não há coração puro  se a língua é impura. Não há língua santa se o coração
é um poço de sujeira. Não há cristianismo verdadeiro sem santidade da língua.
Se o coração estiver certo, a língua mostrará isso.


“Pois toda palavra  que o homem proferir dará conta diante do senhor”.

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