28 de junho de 2013

A Cura do Servo do Centurião de Cafarnaum


o servo do centurião de cafarnaum


A cura o servo do centurião de Cafarnaum com apenas uma Palavra de Jesus, é mencionada no texto do livro de Lucas 7:1-10.

Havia em Cafarnaum um destacamento que tomava conta do porto e da estrada comercial, comandado pelo centurião a serviço do tetrarca Herodes Antipas.

O centurião ficava à frente de uma companhia de cem homens, a sexta parte de uma corte, que era a décima parte de uma legião, composta por cerca de seis mil homens. Em cada legião havia portanto, sessenta centuriões.
"E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo." Lucas 7:2-3
E o centurião de Cafarnaum, certamente, com um gentio, vindo de uma nação dominadora como roma, recebeu muita rejeição da parte dos judeus. Mas ele descobriu a elevada moral que o verdadeiro judaísmo pregava. E passou a admirar e crer no Deus de Israel.
No que respondeu a toda rejeição, com amor e boas obras. Mandou construir uma sinagoga às suas próprias custas, em homenagem ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E sem dúvidas, essa foi a mais formosa e rica sinagoga de toda Cafarnaum.
 
Muitos historiadores identificam esta sinagoga nas ruínas descobertas em Tell-Hum. O imperador Augusto chegou a publicar um edito laudatório, que elogiava muito aquela sinagoga.
"E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga." Lucas 7:4-5 
De longa data a benevolência do centurião vinha se manifestando por meio de boas obras. E a maior delas, certamente era a alta estima que esse oficial tinha em relação ao seu servo.
Um fato muito raro vindo dos romanos, que geralmente tratavam seus escravos com tal desprezo e rigor, que frequentemente chegava à crueldade. Demonstrar consideração por um servo ou escravo, de tão incomum que era, partindo de um romano, que isto só realçava o nobre caráter deste humilde homem.
E ele move-se de íntima compaixão pelo seu servo, e se esforça nas providências que tomava a favor dele. Certamente a medicina tão limitada naqueles tempos, não pôde ajudar em muita coisa.
Mas a notícia da cura do filho de um oficial do rei, quando Jesus disse apenas uma palavra, e o menino que estava a mais de sessenta kilômetros de distância do Mestre, ficou curado instantâneamente, já havia se espalhado por toda região.
E este milagre certamente chegou ao seu conhecimento. Ele imediatamente creu e não duvidou que Jesus poderia curar milagrosamente o seu servo que jazia em casa, paralítico.
E Deus, Jesus na sua divina ciência, já havia contemplado a bondade no seu coração, e observava os seus bons feitos. Ao receber o pedido e o testemunho dos anciãos da cidade em favor do centurião, o Mestre não se detém e segue em direção da casa onde estava o centurião de Cafarnaum com seu servo doente.
"E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde." Mateus 8:7
E quando da aproximação do Mestre, ele envia novamente outros mensageiros à Jesus, que expõem em seu discurso, o quão contrito e sincero estava o coração do oficial romano:
"E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado." Lucas 7:6
"E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará." Lucas 7:7
O centurião de Cafarnaum conhecia por própria experiência, as prerrogativas do comando. Ele sabia o que era obedecer à autoridade de um rei ou comandante. E sabia que se ele, sendo um oficial subalterno, possuía poder de com palavras produzir efeito de obediência em seus servos, quanto mais a palavra de Jesus, que era e que é o comandante supremo e rei do universo, o Senhor dos Exércitos celestiais!
"O SENHOR Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu, SENHOR, com a tua fidelidade ao redor de ti?" Salmos 89:8
 O Centurião de Cafarnaum: "Dize Uma Palavra e o Meu Servo Será Curado".
 
Para curar, bastava uma palavra de Jesus; e mesmo estando à distância a enfermidade não teria outra opção, a não ser obedecer, e sair imediatamente!
Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz." Mateus 8:9
"E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar."
Mateus 8:8
A glória foi que ele conseguiu discernir que o seu pedido era direcionado ao próprio Elohim, o Senhor Majestoso que tudo criou e que tem todo poder, e que tem achave da vida e da morte em suas mãos.
E que faz misericórdia aos milhares que o servem e que o amam.
E por saber disso, por conhecer a altíssima orígem de Jesus, o centurião falou com o Mestre: "Não sou digno que entres em minha casa! Basta apenas uma palavra tua!"
E Jesus sendo o Mestre da fé, sendo Jesus própria fé em pessoa, Ele se admira e se surpreende com a fé do oficial romano.
"E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé." Mateus 8:10
E não houve outra opção, a enfermidade teve que sair:
"E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo."
Lucas 7:10
Não podemos esquecer de que este é o Deus a quem nós servimos!
Todos os seres que chegaram quebrados diante dele, com contrição de coração, ele nunca deixou de atendê-los.
E quanta gente pode estar adoecida, sem nem mais perceber. Há tanta gente assim, com a alma quebrada, sofrida, rejeitada. Tem muita gente que pode estar com enfermidades nos diversos aspectos da vida humana. Na vida conjugal, no relacionamento com os filhos, no trabalho, na escola ou na igreja.
Não importa, seja onde for, com que distância estiver, basta uma palavra de Jesus.
"Dize apenas uma palavra e o meu servo será curado!"

O PODER DA LÍNGUA


 



Há poder nas palavras

Você crê que uma palavra pode levar à morte? Pode gerar um divórcio? Pode
trazer maldição ao seu filho? O escritor Gary Haynes, no livro “O Poder da
Língua”, cita várias histórias reais de que isso é possível sim e destaca que “a
morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18:21).

“A expressão ‘morte e a vida estão no poder’ não está se referindo a uma forma
 apenas figurativa ou ilustrativa; está falando de um princípio real e com
consequências diretas e tangíveis sobre as nossas próprias vidas, como também
 nas das pessoas ao nosso redor. O fato triste é que a maioria delas somente
 descobre esse poder tarde demais, quando os efeitos colocados em ação por
 palavras torpes liberadas já vieram à tona. Tome cuidado com o que você
 fala!”,
Abençoar os filhos, o marido, a esposa, sempre falar palavras de cura e
libertação às pessoas são orientações que o escritor dá na publicação, e o pastor
 Eber da Cunha Mendes, especialista em Terapia Familiar e Psicanálise, ressalta
que muitos têm sofrido por falharem na hora de falar.

“Muitos relacionamentos têm sofrido por falta de cuidado e prudência no uso
das palavras. Mesmo vivendo na era da informação, há, sem dúvida, uma crise
 de comunicação instalada na sociedade. A língua é um poderoso instrumento
para ajudar as pessoas. As palavras podem e devem ser usadas pelo Espírito
Santo no processo de cura, de libertação, de aconselhamento. Quando Deus
criou o mundo, o fez pelo uso da palavra, onde temos ‘disse Deus’. A fala pode
ser uma porta de destruição, mas também uma porta para a construção de
relacionamentos e ela nos liga a Deus e às pessoas que amamos. As palavras
podem trazer vida ao caos”
  Uma língua controlada significa um corpo controlado, mas uma língua
desgovernada provoca grandes tragédias. A maledicência é o pecado que Deus
mais abomina (Prov. 6.19). A palavra irrefletida, a conversa torpe, a mentira
 leviana, as acusações maldosas, as orquestrações urdidas na calada da noite
 para destruir a dignidade das pessoas são provas incontestáveis do grande
 poder destruidor da língua.
   Se a língua é peçonhenta, má, afiada, ferina, suja e descaridosa, a religião
 então é oca, vazia, nula. Não podemos glorificar a Deus com a nossa língua e,
 ao mesmo tempo, destruir a vida de nosso próximo com ela. A língua não pode
ser fonte amarga e doce ao mesmo tempo; um canal de vida e também um
instrumento de morte. A Bíblia diz que a boca fala daquilo que o coração esta
cheio.
   A língua funciona aferidora do coração. Ela é como uma radiografia que revela
o que está em nosso interior.
   Não há coração puro  se a língua é impura. Não há língua santa se o coração
é um poço de sujeira. Não há cristianismo verdadeiro sem santidade da língua.
Se o coração estiver certo, a língua mostrará isso.


“Pois toda palavra  que o homem proferir dará conta diante do senhor”.